terça-feira, 31 de maio de 2011

Bread Baking Day #40 - Costas de Requeijão / Curd Sweet Breads

Quando vi o anúncio num outro blog, coloquei a mim própria o desafio de participar no Bread Baking Day. Queria fazê-lo e mostrar algo do meu país e do meu Alentejo! Como a proposta era fazer um pão (doce ou salgado) que incluísse requeijão, lembrei-me de fazer umas Costas de Requeijão, uma receita bem alentejana. As Costas, são pães doces ou bolos de massa levedada que podem ser simples, incluir um recheio, no caso das Costas de Chila, ou ter requeijão na própria massa.

When I saw the Bread Baking Day #40 announcement I set to myself the challenge of participating and show some recipe from my country – Portugal – and from my region – Alentejo! Since it was supposed to bake a bread with curd, I thought that would be nice to bake some Costas de Requeijão. Costas is a typical sweet bread from Alentejo, that can be simple, stuffed with a fruit marmalade or have curd included in the dough.


 
Ingredientes:
500 g de farinha
100 g de açúcar
100 g de margarina
2 ovos
250 g de requeijão
Fermento biológico
4 colheres de sopa de leite
1/2 colher de chá de canela

Numa tigela grande misturam-se primeiro a farinha, o açúcar e a canela. Faz-se uma cavidade no centro e junta-se o fermento biológico diluído no leite morno, a margarina e o requeijão desmanhados em pedaços pequenos. Misturam-se bem com os ingredientes secos. Em seguida juntam-se os ovos previamente batidos e amassa-se bem a mistura, até que a massa se desagarre das mãos e da taça. Se for necessário, pode se adicionar um pouco mais de farinha. Formar uma bola com a massa e deixar repousar cerca de uma hora dentro da tigela, bem tapada com um pano para levedar e crescer. Tender em formato de pãezinhos e levar a cozer ao forno aquecido (200ºC) durante cerca de 15 minutos.



Ingredients:
500 g flour
100 g sugar
100 g butter
2 eggs
250 g curd
Biological yeast
4 table spoons of milk
½ tee spoon of cinnamon
In a large bowl, mix the flour, the sugar and the cinnamon. Make a small cavity in the centre and then add the yeast dissolved in slightly warm milk, the butter and the curd in small pieces. Mix carefully with the dry ingredients.  Next, add the eggs, previously battered. Mix the dough until it doesn’t stick to your hands anymore. Live for about an hour in a covered bowl, to grow. Make small breads and take them to the oven (200ºC) for about 15 minutes.







Podem ser comidos simples, com compota oucom queijo. Enquanto esperava que o último tabuleiro de costas acabasse de cozer, fiz uma pequena compota de morango e comi uma das primeiras costas a sair do forno!

It can be eaten simple, or with jam or cheese. I made a quick strawberry jam to eat with the first coming out from the oven, will I was waiting for the last tray to cook!



Espero que gostem!

Hope you like it!




Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

domingo, 29 de maio de 2011

Uma Pizza Tropical de Fiambre a Abacaxi

Quem tem filhos sabe como as crianças gostam de Pizza! Não me admira nada... por mim era capaz de comer pizzas várias vezes por semana. De facto, quando estava grávida, quase todas as semanas encomendava uma pizza familiar (só para mim!), de tal maneira que já era conhecida dos rapazes que faziam as entregas. Como é que o meu filho não há-de gostar...

Claro que me convenço a mim própria que se trata de um alimento perfeitamente saudável! E pode ser se utilizarmos ingredientes de qualidade e se tivermos alguma contenção na quantidade de gordura.

A semana passada fizemos uma pizza bem tropical, com abacaxi e um pouco de fiambre. Deixo aqui a receita.

Ingredientes:
500 g de farinha
1 pacotinho de fermento biológico ou fermento de padeiro
1 pitada de sal
1 ovo
Água morna qb

150 ml de molho de tomate
200 g queijo mozzarella ralado
150 g fiambre
1/2 abacaxi
Orégãos qb

Para fazer a massa, coloca-se a farinha numa tigela, faz-se uma cavidade no centro e adiciona-se o ovo, o sal e o fermento diluído em água morna. Amassa-se bem, juntando mais alguma água morna se for necessário. Deixa-se repousar durante cerca de uma a duas horas, tapando a tigela com um pouco de película aderente e com um pano para que a massa levede e cresça. Uma vez a massa crescida, reparte-se para fazer as pizzas. Esta receita dá para quatro pizzas médias. Amassa-se bem cada pedaço, e estende-se com o rolo da massa (como não tinha, utilizei uma garrafa!), até adquirir a espessura e forma pretendida. Quanto mais fina a massa, mais agradável fica.

Para guarnecer, espalha-se uma camada fina de molho de tomate, a que se acrescenta o queijo ralado. Distribui-se o fiambre, em pequenos pedaços, e o abacaxi partido de modo uniforme por toda a pizza. Polvilha-se com orégãos e leva-se a cozer em forno quente.


Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

sábado, 28 de maio de 2011

Limonada Caipira com Hortelã

aqui vos falei do Limão Caipira ou Limão Cravo, quando fiz um Bolo de Citrinos. Como temos um limoeiro destes no quintal, que está carregado de frutos, fazemos com frequência esta Limonada Caipira. Estes pequenos limões, tão perfurmados, fazem uma limonada muito saborosa e refrescante, a que por vezes ainda adiciono hortelã.



Como se diz que os limoeiros caipira não devem ser podados, o nosso está um mato. Há pouco andei pendurada nos ramos para apanhar os frutos que estão mais metidos na parte central da copa da árvore e que neste momento são os maiores e mais bonitos (para a fotografia!). Afinal esta actividade de blogueira tem mais riscos do que se pode pensar à primeira vista!





Por qualquer razão, uma limonada fresca traz-me sempre recordações da infância. Dos Verões quentes, dos primos e primas...Bem, mas voltemos ao presente! Esta é uma bebida sempre apreciada por miúdos e graúdos, que fica muito económica (mesmo para quem tenha de comprar os limões!) e que pode ser feita com qualquer tipo de limão, seja ele caipira, haiti (como aqui chamam à lima), siciliano (o nosso limão, bem amarelo e europeu). Seja uma limonada mais tropical ou mais mediterrânica, a hortelã acrescenta sempre uma frescura adicional!



Ingredientes:
Sumo de 3 limões caipira
6 colheres de sopa de açúcar
1,5 l de água
1 ramo pequeno de hortelã

Espremer os limões, coando o sumo para evitar que os caroços fiquem na limonada. Acrescentar o açúcar (eu uso açúcar demerara, mas pode ser feito com branco, amarelo, o que cada um preferir), tendo em conta o gosto de cada um (seis colheres de sopa para litro e meio de água fica doce sem exagero). Quando o açúcar estiver bem diluído acrescentar as folhas de hortelã e mexer mais um pouco, sem esmagar. Acrecentar a água fresca ou água e gelo.



Espero que gostem!
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

sexta-feira, 27 de maio de 2011

O Estio Alentejano

Hoje esteve um dia quente, "com jeitos de trovoada" como se diz no Alentejo. Estamos no final do Outono e durante esta semana as temperaturas têm estado à volta dos 25º. Mas hoje senti saudades dos calores do meu Alentejo, dos dias "em Suão", do sol a pique sem uma sombra nas ruas caiadas, das tardes de calma quando a brisa se levanta ao virar da maré.

Ao procurar umas fotos para outro post que estava a pensar fazer, dei com estas imagens que captei no Verão passado e quase senti o calor e a secura do ar na pele. Quase ouvi o zumbido dos insectos e o ruído do restolho sob os pés. Veio-me à lembrança o cheiro da terra quente e das ervas secas...






Vivo no meio de uma natureza pródiga e exuberante, que me fascina e maravilha todos os dias, mas não consigo deixar de sentir saudade da estepe, da paisagem quase desértica da planície alentejana.

Daqui a pouco mais de dois meses voltarei às terras bancas e douradas e isso aquece-me o coração como o Estio do Alentejo!
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Frango ao Vinho encontra Farfalle com Sultanas e Castanha de Cajú

Acho que se o título do post de hoje fosse um pouco maior já continha a receita, mas queria mostrar-vos algo que experimentei outro dia e que funcionou muito bem em termos de sabor. O frango confeccionado com vinho tinto já todos sabemos que combina bem. As massas com as sultanas douradas e a castanha de cajú foi uma ideia de momento e um improviso que deu certo!



Ingredientes:
4 pernas inteiras (perna e coxa) de frango
2 cebolas
6 dentes de alho
1 copo de vinho tinto
Azeite, sal e pimenta qb

2 chávenas de Farfalle
1/2 chávena de sultanas douradas
1/2 chávena de castanha de cajú

Preparar um refogado com azeite, cebola e alho. Quando a cebola começar a ficar transparente, juntar o frango, previamente arranjado (separei as pernas das coxas) e temperado para ganhar gosto. Deixar fritar o frango até ficar ligeiramente dourado e, em seguida, juntar o vinho tinto. Tapar e deixar estufar em lume brando. Se perceber que está a ficar seco antes de estar perfeitamente cozido, acrescentar mais um pouco de vinho. O frango está cozido quando começa a desagarrar a carne do osso.

Entretanto, cozer as farfalle em bastante água temperada de sal. Quando estiverem cozidas, mas ainda al dente retirar do lume e escorrer. No recipiente onde foram cozidas ou numa frigideira grande, deitar um pouco do molho do frango, as sultanas e as castanhas de cajú partidas grosseiramente. Ligar o lume e juntar as farfalle bem escorridas. Envolver bem e servir a acompanhar o frango.



Espero que gostem!
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

terça-feira, 24 de maio de 2011

Lasanha de Carne e Legumes

Aqueles que me conhecem sabem como gosto da reconfortante comida italiana! Não obstante os quilinhos a mais que sei que pode acarretar, sempre me convenço que por incluir ingredientes tão diversificados, dos legumes aos cereais, não pode ser uma má opção. Por isso, sempre faço, pelo menos, um prato de inspiração italiana por semana.

Vou mostrar-vos uma Lasanha de Carne e Legumes que fiz há pouco tempo. Na verdade, é raro eu repetir uma receita exactamente da mesma forma. Sempre aproveito para experimentar algo um pouco diferente, ou para introduzir um novo ingrediente ou tempero.

Nesta receita, para além das camadas habituais de molho bolonhesa, acrescentei umas camadas de um molho de legumes variados. A Lasanha fica mais rica e nutritiva e reduz-se a quantidade de carne necessária.

Ingredientes:
300 g de carne moída (alcatra que mando moer na altura)
1 embalagem de folhas de lasanha (massa fresca)
250 g de queijo Mozzarela em fatias
50 g de queijo Mozarella ralado
1 cebola
4 dentes de alho
Cerca de 1 l de molho de tomate (tomate, azeite, cebola, alho, mangericão e louro)
Para o molho de legumes: Tomate, pimento verde e vermelho, beringela, cebola e alho
Azeite, vinagres, louro, sal e pimenta qb

O Molho de Tomate, que geralmente temos sempre feito em casa, é um molho simples com base num refogado de azeite, cebola e alho, a que se acrescenta o tomate, previamente cozido e triturado, e folhas de mangericão e de louro. Para fazer o molho de carne, começar por refogar a carne moída em azeite, cebola picada e alho picado e depois acrescentar metade do molho de tomate previamente preparado. O Molho de Legumes tem também como base um refogado de azeite cebolha e alho, com a cebola picada de forma grada, a que se acrescentam os restantes legumes cortados em pedaços, deixa-se estufar, temperando de sal e bastante vinagre. Este molho pode conservar-se durante dias no frigorífico.

Prepara-se a Lasanha num tabuleiro rectangular para ir ao forno colocando um pouco de molho de tomate, uma folha de massa, uma camada de molho de carne, uma camada de queijo, mais uma folha de massa, uma camada de molho de legumes e assim sucessivamente até terminar os ingredientes. Termina com uma folha de massa que se rega com o restante molho de tomate e polvilha com queijo Mozarella ralado. Vai ao forno a cozer, seguindo o tempo indicado pelo fabricante da massa.



Fica óptima acompanhada com uma salada verde. O molho de legumes pode acompanhar um prato de carne ou até ser comido com pão como petisco.

Espero que gostem!
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Bolo de Laranja

Não há nada como começar a semana com algo doce para animar. Hoje trago-vos um Bolo de Laranja que fiz para o fim de semana. É um bolo com uma receita bem simples e que sempre resulta. Consoante a cor dos ovos e do sumo de laranja utilizado pode ficar mais ou menos amarelo, mas é sempre uma delícia!


Ingredientes:
3 ovos
300 g de açúcar
raspa de 1 laranja
1 copo de óleo
1 copo de sumo de laranja
200 g de farinha com fermento

Bater os ovos inteiros com o açúcar e com as raspas da laranja até ficar um creme esbranquiçado. Juntar o óleo e continuar a bater. Em seguida, acrescentar o sumo de laranja coado e misturar bem. Por fim adicionar a farinha com o fermento, na porção indicada pelo fabricante, e incorporar na massa sem bater muito. Levar a forno médio numa forma untada de margarina e polvilhada de farinha.


Acho que vou comer a última fatia!

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Geléia de Jabuticaba

Com a safra de jabuticabas que tivemos, andei à procura de formas de aproveitar os frutos, que surgem em grande quantidade e se estragam rapidamente. Os que se colhem devem ser consumidos em cerca de três dias e os que ficam na árvore acabam por ser comidos pelos pássaros e pelos insectos ou rebentam de tão maduros.

Já vos mostrei o sumo que fiz e tenho um frasco de licor a "marinar" na despensa. Com o resto da colheita experimentei a fazer um pouco de Geléia de Jabuticaba. Como não sabia qual a forma de fazer o doce deste fruto resolvi procurar online, onde encontrei uma série de receitas, quase todas com as mesmas proporções. A mais clara era apresentada sob a forma de  um vídeo com a explicação e demonstração da receita passo a passo.



Ingredientes:
Jabuticabas qb
Açúcar qb
Água

Lavam-se bem as jabuticabas, colocam-se dentro de um tacho e esmagam-se. Cobrem-se com água e levam-se a ferver em lume brando até que o caldo esteja vermelho bem escuro (ver vídeo). Coa-se a polpa de jabuticaba cozida, mede-se e junta-se a mesma quantidade de açúcar. Deixa-se ferver esta mistura até atingir ponto de pérola (as gotas que caem da colher levam algum tempo a formar-se e saem bem redondas). Guarda-se em frascos fervidos e fecha-se ainda quente. Ao fim de dois dias já atingiu a consistência de geléia e está pronta a comer.



Já  experimentei a minha numas torradinhas e está boa, muito embora, por não ser muito gulosa, na próxima vez vou experimentar com uma menor proporção de açúcar.

Penso que a jabuticaba pode ser substituída pela uva na confecção de geléia, pois já comi uma feita por uma das minhas tias (Alice) que estava uma delícia!
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Uma Tomatada para o Almoço

A Tomatada é um "Comer Alentejano" que aprendi a fazer com a minha avó materna, a Avó Eugénia. Ainda muito pequena, ficava a observá-la a preparar a Tomatada que, nesses tempos ainda sem as máquinas eléctricas que hoje nos ajudam, levava uma boa parte da manhã. Eu ajudava a esfarelar o pão duro, com as mãos, até ficar em miolos finos. Via fazer o refogado de tomate que depois se moía no Passe-vite, e adorava o cheiro que saia do tacho e depois o sabor da Tomatada. Era para mim um prato especial, apesar da sua modéstia, e percebo hoje que para além de económico e delicioso é também bastante nutritivo e equilibrado, ao juntar os cereais provenientes do pão, que deve ser Alentejano ou um pão de farinha mais grosseira, os nutrientes do tomate, cebola, alho e azeite, e as proteínas dos ovos (a gordura também...mas também nada é perfeito!).


Ingredientes:
4 tomates maduros
1 cebola
4 ou 5 dentes de alho
1/2 kg de pão alentejano duro, sem côdea, esfarelado
6 ovos
sal qb
azeite qb

Faz-se um refogado com azeite, cebola e alho. Quando a cebola estiver transparente, junta-se o tomate, sem pele, sem sementes e partido em bocados. Deixa-se refogar e quando estiver praticamente desfeito, tritura-se com o auxílio da varinha mágica. Se não tirar a pele e as sementes, depois de triturado deverá coar por um passador de rede. Rectifique o tempero do molho de tomate. Entretanto, tirou a côdea do pão, cortou em quadradinhos e triturou no processador de alimentos (vulgo, 1-2-3), até ficar em migalhas finas. Adicionar o miolo de pão ao molho, dentro do tacho, e deixar aborver bem, mexendo com uma colher de pau. Numa tigela à parte, bater os ovos com sal. Acrescentar os ovos à mistura de pão e tomate e incorporar bem. Só depois de bem misturado, ligar o lume. Manter uma temperatura baixa e ir mexendo sempre, para cozinhar os ovos e secar a Tomatada. Está pronto quando começa a desagarrar do tacho. A partir dessa altura, deixa de mexer com a colher e começa a virar o "rolo" da tomatada balanceando o tacho, como se fosse uma omolete ou migas à alentejana, até ficar com o aspecto que se vê na foto.


É delicioso acompanhado com presunto (presunto de Parma), e/ou com salada,  podendo ser comido quente ou frio. Bom apetite!
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

terça-feira, 17 de maio de 2011

Bolo Simba

Hoje andei com desejos de chocolate quase todo o dia! Faltou-me um bolinho de chocolate e tive pena que o bolo mármore que fiz a semana passada já se tivesse acabado. Na nossa casa o bolo mármore é conhecido por Bolo Simba, por as suas manchas claras e escuras fazerem lembrar a pelagem do gato Simba. Este gato que passou a fazer parte da nossa vida quando o meu filho tinha apenas três anos, deixou-nos o ano passado, mas continuará nas nossas lembranças por muito tempo.


O bolo é bastante simples de fazer e segue uma proporção de ingredientes que utilizo para confeccionar vários tipos de bolos.


Ingredientes:
4 ovos
2 chávenas de açúcar
1 chávena de óleo (de girassol)
1 chávena de leite
2 chávenas de farinha com fermento
1/2 chávena de chocolate em pó
Margarina e farinha para untar e polvilhar a forma

Bate-se o açúcar com os ovos inteiros, acrescenta-se o óleo e em seguida o leite, misturando bem cada ingrediente. Incorpora-se a farinha, já sem bater muito. Deita-se metade da massa numa forma untada e polvilhada de farinha. Adiona-se o chocolate em pó à restante massa e depois de bem misturado, deita-se a massa achocolatada sobre a massa clara que já está na forma. A forma como se adiciona a massa escura vai influenciar o marmoreado do bolo. Deixar correr a massa em fios mais finos que se cruzam, confere um aspecto mais delicado. Porções maiores de massa de chocolate num só local fazem manchas grandes e um maior contraste claro escuro. Fica ao gosto de cada um!





Como me apetecia agora uma fatia (ou duas)!!!


Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Salada de Frango e Quinoa

Uma salada rica em vegetais frescos é sempre uma boa solução para uma refeição. Quando se tem a sorte de ter um filho que gosta de todo o tipo de vegetais e legumes torna-se uma escolha fácil. É esse o meu caso! A não ser como acompanhamento de outro prato ou como entrada, não me satisfaz apenas uma salada verde. Preciso de substância! Por isso, quando se trata de uma refeição gosto de acrescentar carne ou peixe e um cereal ou leguminosa. Em conjunto com os vegetais e/ou as frutas, tornam a refeição mais completa e aumentam a sensação de saciedade.

Já aqui no Brasil descobri e experimentei a Quinoa. Embora pareça um cereal, não o é de facto. Todavia, pode ser confeccionado e substituir  facilmente o arroz ou massas pequenas em diversos tipos de receitas. Rica em aminoácidos, cálcio, fósforo, magnésio e ferro, torna-se um alimento bastante completo e capaz de contribuir de forma eficaz e, além disso, saborosa para uma dieta equilibrada. Originária dos Andes, onde foi domesticada, era considerada sagrada pelos Incas.


(Fotos de Christian Guthier in Wikipedia)

Já confeccionei Quinoa de diversas formas, mas uma das que me agrada bastante é em salada adicionando-a a uma base vegetal e complementando com um pouco de frango. Esta salada come-se fria e pode ser também uma forma de aproveitar restos de frango. Cá em casa temos sempre o problema dos peitos que, a não ser em bifes ou saladas, têm poucos pretendentes!

Ingredientes:
2 peitos de frango cozidos, assados ou grelhados, desfiados
2 chávenas de quinoa
1/2 pimento verde
1/2 pimento encarnado
150g de tomate cereja
1 raminho de hortelã
azeite qb
vinagre balsâmico qb

Coze-se a quinoa em água com sal durante o tempo indicado na embalagem. Um bom indicador é quando se consegue ver um pequeno círculo branco no interior de cada grão. Escorrer e reservar, deixando arrefecer. Entretanto preparar a base vegetal da salada, cortando os pimentos em quadrados pequenos, partir o tomate em metades. cortar a hortelá de forma grosseira. Temperar com azeite e vinagre balsâmico. Geralmente faço esta parte da salada antes ou enquanto cozo a quinoa para ganhar algum molho. Quando a quinoa estiver quase fria, juntá-la e ao frango aos vejetais, misturando bem. Enfeitar com um pouco de hortelã e está pronto a servir.


Espero que gostem!
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

domingo, 15 de maio de 2011

Uma Horta ao Sul do Equador 2

O post de hoje é dedicado à minha avó paterna - Avó Felicidade - por ocasião do 112º aniversário do seu nascimento. Tenho da  avó Dade a imagem de uma mulher forte e determinada, com uma grande capacidade de congregar a família em seu redor e em volta da mesa. Relembro sempre com saudade as reuniões de família, dignas de um filme italiano, em que a conversa e a comida imperavam e nas quais a Avó reinava como uma verdadeira Nona!

Excelente cozinheira, também costurava e bordava como ninguém. Foi para mim uma professora e uma inspiração, a quem gostava de poder mostrar aquilo que hoje faço e, em particular, a minha linda horta!

A nossa horta fez um mês dia 10 de Maio e nunca imaginei que, em tão pouco tempo, pudesse crescer tanto. Em poucas semanas já tiramos folhas verdes para as saladas e ervas para os temperos. É o meu encanto todos os dias quando a visito e é com orgulho que a mostro aos nossos amigos!


Tudo se está a desenvolver a bom ritmo e até as favas que foram semeadas há pouco mais de duas semanas já estão cheias de folhas. Este fim de semana as courgettes floriram e dentro em breve iremos ter as suas abobrinhas prontas para ir para a sopa.





Sou uma Hortelã feliz!
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

sábado, 14 de maio de 2011

Jabuticaba

Quase metade das árvores do nosso pequeno pomar são jabuticabeiras e, confesso a minha ignorância, da primeira vez que visitei a casa pensei que as bolinhas escuras no tronco eram alguma espécie de parasita. Foi assim que o meu primeiro encontro com as jabuticabas foi dominado pelo equívoco e pelo preconceito europeu que frutos de boa índole não vão crescendo pelo troco abaixo. Isso é coisa de fungo e de parasita que, apesar de poder ser bonito à vista, o mais certo é ser venenoso ou, pelo menos, de gosto desagradável e impróprio para comer. Estava errada e ainda bem, que não é conclusão a que, pela minha maneira de ser, eu chegue muitas vezes.

Na jabuticabeira, as pequenas flores brancas e, mais tarde, os frutos nascem em aglomerados no troco e nos ramos, dando-lhe um aspecto inusitado (aos olhos de uma europeia)! Quando maduras, as jabuticabas apresentam uma coloração que vai duma cor de vinho bem escura ao negro e o tamanho aproximado de uma cereja. A sua polpa é branca e doce, e o único caroço é volumoso. O fruto é rico em ferro, fósforo e vitamina C, sendo habitualmente comido crú, em geleia, licor ou, após fermentação, numa espécie de vinho (a jabuticaba também é conhecida como uva do Brasil).

O acompanhar do crescimento das jabuticabas e, nos últimos fins de semana, a sua apanha, tem contribuído para alguns momentos divertidos em família, e para além de as comermos ao natural estamos a explorar algumas possibilidades com este fruto que, de tempos a tempos, nos enche o quintal.


A primeira aplicação foi na preparação de um sumo (suco) para acompanhar a refeição. Jabuticabas, água e açúcar no liquidificador, após o que coei a polpa. Fica um sumo refrescante, doce mas adstringente, com um travo ácido no fundo que é bastante agradável. Faz lembrar o sumo de româ. O licor (em jeito de ginginha) já está a "marinar" no frasco e daqui a umas semanas darei conta de como correu. Se conhecerem outras formas de aproveitar as jabuticabas ficarei muito contente das cohecer.

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

terça-feira, 10 de maio de 2011

A Chita Brasileira

Hoje não vou falar-vos de receitas e ingredientes, mas de ideias para a decoração da mesa e da casa. Conforme procuro conhecer os produtos locais quando é hora de cozinhar, também estou atenta ao que aqui se pode encontrar quando chega o momento de arranjar a mesa ou decorar a casa. Foi assim que descobri a Chita ou Chitão Brasileiro.

A Chita veio para o Brasil no início do Século XIX, com os europeus que para aqui emigraram. Com o início da sua produção no próprio país, o preço baixou e o tecido popularizou-se, transformando-se num dos ícones da identidade nacional. Hoje em dia podemos vê-lo nas festas populares, como as festas juninas (festas dos Santos Populares, em Junho), mas também começa a ser utilizado em decoração, surgindo com cada vez maior frequência em revistas de referência deste sector. As suas estampas coloridas e de inspiração tropical, alegram a decoração de espaços exteriores, de mesas e de eventos aos quais se quer dar uma nota de Brasileirismo.



Há algumas semanas, quando convidámos uns amigos para uma feijoada, resolvi improvisar uns individuais de chita (as minhas coisas ainda estavam algures no Atlântico!). Comprei o tecido e linha de bordar contrastante e, com uns pontos largos, fiz a bainha. Ficou alegre e combinou bem com a feijoada e as caipirinhas.





Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Salada de Frango com Almeirão e Manga Rosa

Gosto de experimentar receitas simples, rápidas e descomplicadas que salientem o sabor dos ingredientes! No passado final de semana resolvi fazer uma salada para aproveitar uns restos de frango assado, e para experimentar as primeiras folhas de Almeirão colhidas na nossa horta.


O Almeirão (Cichorium intybus intybus) é uma variedade de chicória com folhas mais alongadas, mais estreitas, recobertas por pelos e com um sabor amargo mais pronunciado. O almeirão possui um baixo teor calórico, sendo rico em cálcio, fósforo, ferro,  e vitaminas (A, do complexo B e vitamina C). Pode ser consumido em saladas e pratos quentes, podendo substituir a couve, o espinafre e a chicória. Apesar de não conhecer resolvi plantar na horta e, tal como o gin tónico, aprende-se a gostar do seu sabor amargo.

O frigorífico providenciou os restantes ingredientes: alface, maçã fudji e manga rosa. Imaginei que o sabor doce da maçã e da manga combinasse bem com o amargo do almeirão e o resultado acabou por corresponder ao esperado.


Ingredientes:
2 peitos de frango assado ou cozido
4 folhas de alface
4 folhas de almeirão
1 manga rosa
1 maçã fudji
sal qb
azeite qb
vinagre balsâmico qb

Lavar bem as verduras e cortar em juliana média. Descascar a maçã e a manga e cortar em cubos. Cortei a maçã em cubos mais pequenos e a manga um pouco maior. Convém que a manga não esteja demasiado madura. Desfiar o frango. Juntar todos os ingredientes numa taça grande e temperar com sal, azeite e vinagre balsâmico.



Espero que gostem!
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

domingo, 8 de maio de 2011

Uma Açorda de Bacalhau!

Hoje apetecia-nos o sabor reconfortante de um prato da nossa terra. Como os coentros da horta já estão capazes de colher, e ainda tínhamos umas postas de bacalhau no congelador, resolvi fazer uma Açorda de Bacalhau! Trouxe-nos à memória o Alentejo e aqueceu-nos o estômago e a alma.



Fazer uma Açorda é muito simples e geralmente sai sempre bem. É claro que para muitos pode parecer estranho tanta agitação à volta de um caldo de azeite, alho e coentros, com sopas de pão, mas para o bom Alentejano, não há melhor.





Ingredientes:
Fatias de pão duro / amanhecido (dependendo do apetite, cerca de 6 fatias médias por pessoa)
Azeite (calcule umas 2 colheres de sopa por pessoa)
Alhos (3 ou 4 dentes de alhos por pessoa)
1 molho de coentros
ovos (1 ovo por pessoa)
bacalhau (uma posta por pessoa)

Colocar o bacalhau demolhado a cozer em água fria. Quando levantar fervura, desligar o fogão e reservar. Escalfar os ovos. Esmagar os dentes de alho com o sal (atenção! se a água de cozer o bacalhau souber muito a sal, colocar pouco sal com os dentes de alho). Deitar o azeite num fundo de uma taça grande ou de uma terrina. Cortar os coentros de forma grosseira e misturar com o azeite. Quando estiverem bem esmagados, juntar os alhos ao azeite com os coentros e misturar.

Distribuir o bacalhau e ovos pelos pratos ou, em alternativa, levar à mesa numa travessa para que cada um se sirva a gosto. Levar a água de cozer o bacalhau novamente a ferver, acrescentando água se esta não for suficiente. Quando atingir o ponto de fervura, retirar do lume e juntar ao azeite e demais temperos. Misturar bem e juntar as fatias de pão a este caldo, submergindo-as. A Açorda está feita e deve ser servida imediatamente, enquanto está quente e o pão não absorveu todo o caldo.


Em alternativa ao bacalhau pode ser utilizada pescada e em substituição dos coentros podem ser adicionados poejos. No meu caso, não é possível, pois ainda não encontrei nenhuma das duas coisas aqui no Brasil!

Bom apetite.
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

sábado, 7 de maio de 2011

Nhoques de Pinhão

Sempre que visito um novo país, procuro conhecer a sua cozinha típica, os ingredientes utilizados e, quando possível, comprar alguns e trazer para casa para utilizar nas receitas. Gosto também de comprar um livro de receitas locais, do qual sempre consigo eleger uma ou outra que faço com regularidade. Tenho, por exemplo, um bolo de iogurte, retirado de um livro de receitas grego que comprei (há muitos anos) quando lá estive em Lua de Mel!

A residir agora no Brasil, este interesse pelo que se come neste país e pelo que podemos encontrar nos mercados ganha outra dimensão. É destas descobertas que vos irei dando conta nesta "cozinha" que já me parece meio brasileira meio portuguesa.

Há dias falei-vos do Pinhão e do meu projecto de pôr em prática uma receita de Nhoques de Pinhão que encontrei num site. Dada a quantidade de pinhão que tinha, tive de fazer algumas adaptações. De qualquer modo o resultado final agradou a quem comeu e assim que volte a encontrar à venda irei comprar para tornar a fazer.




Ingredientes:
(Para o Nhoque)
200 g de pinhão
200 g de batata
100 g de farinha
1 gema
1 colher de margarina

(Para o Molho)
250 g de natas / creme de leite
1 colher de margarina
1 colher de farinha
leite qb
sal e pimenta qb
noz moscada, ralada na altura qb
queijo parmesão, ralado na altura, a gosto

Cozer o pinhão em água e sal na panela de pressão. Uma vez cozido e arrefecido, descascar e moer no processador de alimentos. Descascar e cozer a batata em água e sal e esmagar. Aqui uso uma espécie de espremedor de batata. Pode ser também utilizado um Passe-vite. A utilização do liquidificador ou varinha mágica deixa a batata com uma consistência desagradável (parece cola!).

Juntar os diversos ingredientes numa taça grande e amassar com as mãos, misturando bem. Pode ser necessário ir acrescentando mais farinha, até que a massa comece a desgrudar das mãos e da taça. Vão-se tirando pedaços de massa e fazendo rolinhos, com cerca de 1,5 cm de diâmetro. Cortar os rolinhos com uma tesoura de cozinha, formando os nhoques.

Colocar ao lume uma panela com água temperada de sal. Quando a água estiver a ferver, colocar os nhoques. Quando estes subirem para o cimo, retirar com uma escumadeira e reservar. Cozer uma porção de cada vez para que fiquem no ponto.


Para o molho iniciei como se fosse um Molho Béchamel, cozendo a farinha na manteiga derretida e depois acrescentando aos poucos o leite, até formar um creme branco espesso. No lugar de continuar a acrescentar leite, juntei as natas (creme de leite), mexendo sempre e, quando atingiu a consistência desejada, temperei de sal, pimenta, noz moscada e raspas de queijo parmesão.

O sabor do molho com queijo faz um bom contraste com o sabor dos nhoques. No entanto, da próxima vez irei experimentar com molho à base de tomate. Desta vez servi com frango desfiado e aquecido em azeite (sobra da refeição anterior), mas penso que será um bom acompanhamento para uns medalhões de lombo (filé mignon).

Em Portugal, onde será diífcil encontrar este tipo de pinhão, pode tentar-se esta receita com castanha, cujo sabor, quando cozida, é bastante parecido. É uma boa alternativa para uma refeição de outono, saborosa e reconfortante!

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

quarta-feira, 4 de maio de 2011

O Pinhão

Aqui no Brasil, o termo Pinhão refere-se às sementes da Araucaria (Araucaria angustifolia), também conhecida como Pinheiro-do-Pará. A origem desta conífera, que pode atingir mais de 50 metros de altura e os 500 anos de idade, remonta a mais de 200 milhões de anos. Sendo uma espécie ameaçada - encontra-se em perigo crítico de extinsão -  é alvo de protecção legal. Contudo, não obstante ser uma espécie protegida desde o Sec. XVIII, julga-se que das áreas de floresta de Araucária originais no Brasil, restará hoje apenas cerca de 1%.

A Araucária apresenta uma forma característica, parecendo uma taça ou umbela, e ainda pode ser encontrada nos estados do Sul e do Sudoeste do país. Nós encontrámos uma no nosso jardim! É uma árvore belíssima e imponente, que estende a sua sombra sobre o pomar e onde inúmeras aves encontram abrigo e local para fazer os seus ninhos.






Nos meses de Maio e Junho, com o final do Outono, surgem no mercado os Pinhões. Quando vi estas sementes pela primeira vez, logo comprei algumas e procurei descobrir o que eram e o que poderíamos fazer  com elas. Bem diferentes do nosso pinhão, terão certamente outras aplicações e formas de cozinhar.



Usualmente, o pinhão é cozido em água para a utilização em diversas preparações, ou assado diretamente na chapa do fogão. As duas principais receitas tradicionais na qual se utiliza o pinhão são a paçoca de pinhão (pinhão cozido e moído, misturado com carne seca) e o entrevero (um cozido de verduras e carnes acompanhados de pinhão).  Resolvi procurar outras alternativas para preparar os pinhões que comprei e encontrei uma receita de Nhoque de Pinhão do Restaurante Armazém Italiano do no site INCorporativa  que irei experimentar amanhã para o almoço.
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

terça-feira, 3 de maio de 2011

Bolo de Citrinos

Uma fatia de bolo quando chegamos a casa é sempre um conforto! E, quando estamos longe dos nossos amigos e da nossa família, ter algo doce por perto pode fazer-nos sentir um pouco melhor. Para não me sentir culpada, esta semana não fiz um bolo de chocolate (que são os meus favoritos) e inspirada por várias receitas que já tinha lido e pelos ingredientes disponíveis, resolvi fazer um bolo de citrinos. Consoante os gostos de cada um, podem optar pelo limão ou pela lima, se gostarem de um sabor mais ácido, ou pela  laranja se penderem mais para o doce.

Como temos duas árvores cheias de frutos maduros, decidi experimentar a fazer o bolo com limão caipira e com limão galego. Ambos são uma espécie de limas, enquanto o primeiro é mais achatado e cor de laranja, parecendo uma tangerina, o segundo é verde escuro e, quando bem maduro, com zonas mais amareladas. Encontrei um post com informação muito detalhada e interessante sobre estes limões, inclusivé com os nomes que têm nas diferentes partes do país. Vale a pena clicar no Blog da  Neide Rigo - Come-se - e ler o que ela tem a dizer sobre estes limões que já não aparecem nos mercados, mas que ainda despertam as lembranças de infância de muitos brasileiros.



Ingredientes:

3 ovos
150 g de açúcar
150 g de margarina
150 g de farinha com fermento (ou juntar fermento químico na quantidade indicada)
50 g de amêndoas moídas (depois de peladas)
Raspa de um limão
Sumo de dois limões
4 colheres de sopa de açúcar
Para decorar: casca e sumo de um limão ou laranja, açúcar qb

Bater os ovos com o açúcar, a margarina à temperatura ambiente e as raspas do limão, até formar um creme esbranquiçado. Juntar a amêndoa moida. Eu gosto de pelar as amêndoas na altura, escaldando-as com água a ferver, e moê-las depois num processador de alimentos. Por fim, misturar a farinha com o fermento, já sem bater muito. Colocar numa forma untada e polvilhada com farinha. É melhor escolher uma forma que não seja muito grande pois o bolo é pequeno. Levar a cozer em forno médio-alto.

Uma vez cozido, antes de desenformar, picar o bolo com um palito ou agulha de tricot e molhar com uma calda feita ao lume, contendo o sumo de dois limões e três ou quatro colheres de açúcar, consoante o gosto. Eu usei o sumo de um limão caipira e dum limão galego. Se preferir algo menos ácido, pode optar pela laranja.

Para decorar, cortei tiras finas da casca do limão que cozi em água e depois misturei com sumo e açúcar até ficar quase seco e com um ar caramelizado e brilhante. Enfeitei o cimo do bolo com este doce e polvilhei com açúcar. Para os mais gulosos, podem aumentar a porção de açúcar na calda ou não a colocar de todo.

Para todos, bom apetite!






Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Uma Horta a Sul do Equador

Um dos factores que contribuiram para a escolha da casa onde agora habitamos foi o facto de possuir um espaço destinado a uma pequena horta. Quando cheguei, esta estava quase abandonada, com pouco mais que alguns pés de mandioca plantados. Desde logo assumi como um desafio e uma prioridade colocar a horta a produzir, de forma a termos vegetais frescos e criados de forma orgânica. No entanto, os meus conhecimentos de horticultura e, para mais, no hemisfério Sul, eram pouco mais que nulos! Faltava-me um Borda d'Água brasileiro que me orientasse... Por isso fiquei surpresa, mas também encantada quando o jardineiro que trata do jardim me esclareceu que aqui não há propriamente épocas específicas para cada produto, podendo ser plantados praticamente ao longo de todo o ano. Foi assim que começámos a nossa horta com todos os legumes e verduras que encontrei na loja, do tomate ao pimento, da alface à rucula, da mandioca à courgete (que aqui é chamada abobrinha italiana). Temos ainda as ervas aromáticas...e outras que iremos falar quando vier a propósito.

Esta é a foto da horta na semana da plantação.


E aqui está uma imagem ao fim de três semanas.



Dá para perceber como o crescimento aqui é rápido, o que entusiasma qualquer hortelão amador.
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...