Semana sim, semana não fazemos nhoques cá por casa. Depois dos nhoques de batata, começámos a querer experimentar outras coisas e a procurar outras receitas e, sobretudo, inspirações!
A semana passada foi a vez dos nhoques de ricotta e espinafre, combinado a riqueza de ambos os ingredientes para uma refeição bem agradável. Desta vez, como não é tão fácil fazer os rolinhos quando a massa tem queijo, fizemos pequenas bolas, que com o seu colorido contribuiram para um prato bem bonito.
Ingredientes:
1 embalagem de ricotta
2 batatas médias
1 molho de espinafres médio
1 ovo
2 colheres de margarina
farinha qb (para tender)
Molho de tomate ou outro molho a gosto
Cozer as folhas dos espinafres em água temperada de sal, escorrer e reduzir a puré. Cozer as batatas em água e sal e reduzir a puré com um espremedor de batatas ou passe-vite (não utilizar a varinha mágica). Esfarelar o melhor possível o queijo. Ao puré de batata juntar o ovo, a margarina e amassar, adicionar o queijo e o puré de espinafre, integrando bem. Verificar o tempero e ir juntando farinha até estar capaz de tender. Formar pequenas bolas que devem ser cozidas em água a ferver temperada de sal. Juntar o molho escolhido. Eu gosto de levar os nhoques ao forno cobertos com o molho de tomate e um pouco de mozzarella ralado para gratinar.
Já tenho de começar a pensar no que vou fazer para a semana!
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Fontane & Gelati #2 - Gelado de Morango na Fontana de Trevi
Numas férias em Roma, durante o mês de Julho, os gelados são fundamentais, imprescindíveis e uma das minhas guloseimas favoritas! Experimentámos imensos sabores e, mesmo assim, ficaram tantos para provar...
Um dos sabores que nunca deixo de experimentar é o de morango que, ao fim de tantos anos, continua a ser o meu favorito.
Em Roma, nunca deixei de o saborear nas várias gelatarias a que fomos e hoje proponho-vos degustar um Gelado de Morango junto à Fontana de Trevi. Esta é talvez uma das fontes mais emblemáticas e conhecidas da cidade eterna. Quem não viu já a cena do filme La Dolce Vita de Fellini, na qual Anita Ekberg entra na fonte e convida Marcello Mastroianni a segui-la?
Apesar da sua grandiosidade e dramatismo, a Fontana de Trevi fica numa praça (parece mais o cruzamento de três ruas!) relativamente pequena, onde quase não cabem todos os turistas que a querem visitar. Apesar do tumulto, dos polícias que apitam quando alguém se aproxima demasiado da água e das filas para tirar uma foto ou jogar uma moeda na fonte, não deixa de ser belíssima, com os seus tritões e cavalos marinhos, que parecem querer saltar do fundo, prontos para galopar em frente!
A confecção de gelados com iogurte em vez das natas, sempre corta algumas calorias, sem que roube em sabor. Fiquei fã desta alternativa e irei certamente experimentar com outras frutas. Bom apetite!
Um dos sabores que nunca deixo de experimentar é o de morango que, ao fim de tantos anos, continua a ser o meu favorito.
Em Roma, nunca deixei de o saborear nas várias gelatarias a que fomos e hoje proponho-vos degustar um Gelado de Morango junto à Fontana de Trevi. Esta é talvez uma das fontes mais emblemáticas e conhecidas da cidade eterna. Quem não viu já a cena do filme La Dolce Vita de Fellini, na qual Anita Ekberg entra na fonte e convida Marcello Mastroianni a segui-la?
Apesar da sua grandiosidade e dramatismo, a Fontana de Trevi fica numa praça (parece mais o cruzamento de três ruas!) relativamente pequena, onde quase não cabem todos os turistas que a querem visitar. Apesar do tumulto, dos polícias que apitam quando alguém se aproxima demasiado da água e das filas para tirar uma foto ou jogar uma moeda na fonte, não deixa de ser belíssima, com os seus tritões e cavalos marinhos, que parecem querer saltar do fundo, prontos para galopar em frente!
Ingredientes:
150 g de morangos maduros
2 embalagens de iogurte natural não açucarado
Açúcar a gosto (neste caso, 4 colheres de açúcar)
Bater os morangos com o iogurte e adicionar o açúcar em função do gosto pessoal e da docura da fruta. Misturar bem. Colocar no congelador (freezer) e, de hora a hora, bater ou mexer bem o gelado para evitar a formação de cristais de gelo e garantir que fica um gelado bem cremoso.
A confecção de gelados com iogurte em vez das natas, sempre corta algumas calorias, sem que roube em sabor. Fiquei fã desta alternativa e irei certamente experimentar com outras frutas. Bom apetite!
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
O Trigo Já Fez Cinco Meses
O nosso querido Trigo já fez cinco meses e eu, "mãe babosa", encanto-me com a velocidade a que o meu filhote cresce e olho com benevolência as suas tropelias.
Brincalhão e, no fundo, apenas um bébé grande, gosta de saltar e se empinar contra nós, de abocanhar os braços e as canelas (sem que morda, verdadeiramente!) e de obedecer às ordens de forma intermitente. No fundo é só alegria, vontade de brincadeira e a sua maneira de mostrar o seu amor por nós... não há como nos zangarmos!
Durante este quinto mês começou a ir passear na rua, onde se porta muito bem, deixando os transeuntes fazer-lhe festas e interagindo cada vez com maior confiança com os cachorros da vizinhança. Já estamos a pensar arranjar-lhe um amiguinho, e uma das ideias é um Cão de Água Português. Para nome, pensámos em, nem mais nem menos que Tuga!
Que vos parece?
Brincalhão e, no fundo, apenas um bébé grande, gosta de saltar e se empinar contra nós, de abocanhar os braços e as canelas (sem que morda, verdadeiramente!) e de obedecer às ordens de forma intermitente. No fundo é só alegria, vontade de brincadeira e a sua maneira de mostrar o seu amor por nós... não há como nos zangarmos!
Durante este quinto mês começou a ir passear na rua, onde se porta muito bem, deixando os transeuntes fazer-lhe festas e interagindo cada vez com maior confiança com os cachorros da vizinhança. Já estamos a pensar arranjar-lhe um amiguinho, e uma das ideias é um Cão de Água Português. Para nome, pensámos em, nem mais nem menos que Tuga!
Que vos parece?
terça-feira, 20 de setembro de 2011
Bolo de Arroz, Iogurte e Limão
O bolo semanal já se tornou uma instituição cá em casa! Se não fizer um novo a tempo de "render" o que se acaba, logo alguém pergunta se "não há bolo?" e, ainda que, repita algumas receitas a pedido dos meus principais clientes, prefiro encontrar novas receitas e experimentar novos sabores.
Já tinha feito um bolo com farinha de arroz, aromatizado com lúcia-lima (que podem encontrar aqui), mas que tinha uma parte de farinha de trigo. Esta semana resolvi fazer um bolo integralmente com farinha de arroz (livre de gluten!), com iogurte e sabor a limão, que é algo que eu adoro!
Ingredientes:
4 ovos
300 g de açúcar
150 ml de óleo (de girassol)
1 copo de iogurte natural (não adoçado)
Raspa de um limão e de uma lima (um limão siciliano e um limão)
Sumo de meio limão (siciliano)
250 g de farinha de arroz (a que adicionei uma colher de fermento)
Bater os ovos inteiros com o açúcar até obter uma mistura homogénea a que se acrescenta o óleo, continuando a bater. Juntar as raspas de limão e lima, assim como o sumo. Misturar bem e adicionar o iogurte, integrando cuidadosamente. Por fim, envolver a farinha, já sem bater muito. Levar a cozer em forno a cerca de 170º numa forma untada e polvilhada de farinha.
Uma farinha de arroz com uma moagem bem fina deixará um bolo de miolo mais suave. As moagens um pouco mais grossas dão-lhe textura, fazendo lembrar os bolos confeccionados com farinha de amêndoa.
Espero que gostem!
Já tinha feito um bolo com farinha de arroz, aromatizado com lúcia-lima (que podem encontrar aqui), mas que tinha uma parte de farinha de trigo. Esta semana resolvi fazer um bolo integralmente com farinha de arroz (livre de gluten!), com iogurte e sabor a limão, que é algo que eu adoro!
Ingredientes:
4 ovos
300 g de açúcar
150 ml de óleo (de girassol)
1 copo de iogurte natural (não adoçado)
Raspa de um limão e de uma lima (um limão siciliano e um limão)
Sumo de meio limão (siciliano)
250 g de farinha de arroz (a que adicionei uma colher de fermento)
Bater os ovos inteiros com o açúcar até obter uma mistura homogénea a que se acrescenta o óleo, continuando a bater. Juntar as raspas de limão e lima, assim como o sumo. Misturar bem e adicionar o iogurte, integrando cuidadosamente. Por fim, envolver a farinha, já sem bater muito. Levar a cozer em forno a cerca de 170º numa forma untada e polvilhada de farinha.
Uma farinha de arroz com uma moagem bem fina deixará um bolo de miolo mais suave. As moagens um pouco mais grossas dão-lhe textura, fazendo lembrar os bolos confeccionados com farinha de amêndoa.
Espero que gostem!
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
Risotto de Frango com Manga e Cajú
À noite, quando chegamos a casa, após um dia de trabalho ou estudo, sabe bem uma comida reconfortante, saborosa e, que seja, também equilibrada e nutritiva. Tento que estes critérios estejam presentes quando escolho o que fazer para cada refeição ou quando tento criar algo novo. Na verdade eu vivo de inspirações, adaptações e planos de contingência, tendo em conta o que existe na despensa e no frigorífico! Se não considero possuir os conhecimentos culinários para ser uma criadora, também sou incapaz de seguir uma receita à risca, nem que seja algo que eu própria tenha inventado!
Este risotto surgiu de uma combinação de factores deste género... o que estava disponível, sabores que gosto de combinar e certamente de uma ou outra ideia que vira aqui ou ali!
Ingredientes:
Duas chávenas de chá de arroz arbóreo
Metade de um frango cozido e desfiado
Caldo de cozedura do frango (cozinhado com sal e legumes)
1 manga
75 gramas de castanha de cajú
1 cebola finamente picada
2 colheres de manteiga
50 g de parmesão ralado
1 raminho de mangericão
azeite e sal qb
Cozer o frango em água com sal e com alguns legumes (1 cenoura, 1 cebola, 3 dentes de alho, 1 talo de aipo (salsão), uma folha de louro, salsa ou outras ervas a gosto, pimenta e um pouco de azeite). Desfiar o frango e reservar o caldo para a realização do risotto. Refogar a cebola picada com o azeite. Quando estiver transparente juntar o arroz e deixar cozinhar um pouco até ficar mais translúcido, com cuidado para não deixar pegar ou queimar. Juntar o caldo, que deverá estar quente, a pouco e pouco (costumo deitar uma concha de sopa de cada vez). Quando o arroz estiver a ficar seco, junte a porção seguinte de caldo. Quando o arroz estiver praticamente cozido, misture o frango antes da última concha de caldo. Deixar apurar e juntar a manga partida em cubinhos. Depois adicionar a manteiga envolvendo bem e, por fim o parmesão, de forma a deixar o risotto bem cremoso. Completar com o cajú grosseiramente partido e servir decorado com folhas de manjericão.
Os contraste e combinação dos sabores e texturas do frango, da manga, do arroz e do cajú, pareceram-me muito agradáveis e foram aprovados cá em casa.
Espero que também vos agradem!
Este risotto surgiu de uma combinação de factores deste género... o que estava disponível, sabores que gosto de combinar e certamente de uma ou outra ideia que vira aqui ou ali!
Ingredientes:
Duas chávenas de chá de arroz arbóreo
Metade de um frango cozido e desfiado
Caldo de cozedura do frango (cozinhado com sal e legumes)
1 manga
75 gramas de castanha de cajú
1 cebola finamente picada
2 colheres de manteiga
50 g de parmesão ralado
1 raminho de mangericão
azeite e sal qb
Cozer o frango em água com sal e com alguns legumes (1 cenoura, 1 cebola, 3 dentes de alho, 1 talo de aipo (salsão), uma folha de louro, salsa ou outras ervas a gosto, pimenta e um pouco de azeite). Desfiar o frango e reservar o caldo para a realização do risotto. Refogar a cebola picada com o azeite. Quando estiver transparente juntar o arroz e deixar cozinhar um pouco até ficar mais translúcido, com cuidado para não deixar pegar ou queimar. Juntar o caldo, que deverá estar quente, a pouco e pouco (costumo deitar uma concha de sopa de cada vez). Quando o arroz estiver a ficar seco, junte a porção seguinte de caldo. Quando o arroz estiver praticamente cozido, misture o frango antes da última concha de caldo. Deixar apurar e juntar a manga partida em cubinhos. Depois adicionar a manteiga envolvendo bem e, por fim o parmesão, de forma a deixar o risotto bem cremoso. Completar com o cajú grosseiramente partido e servir decorado com folhas de manjericão.
Os contraste e combinação dos sabores e texturas do frango, da manga, do arroz e do cajú, pareceram-me muito agradáveis e foram aprovados cá em casa.
Espero que também vos agradem!
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Fontane & Gelati #1 | Gelado de Baunilha junto à Fontana delle Tartarughe
No quente Verão Romano há duas maneiras de nos refrescarmos: estarmos junto das fontes e comendo gelados. Enquanto as primeiras amenizam o calor pela água corrente, onde podemos molhar as mãos (mas jamais tomar banho!) e cujo som parece fazer descer a temperatura, os segundos deliciam-nos e são um verdadeiro colírio nas tardes quentes da cidade.
Tanto umas como os outros são uma verdadeira festa para os sentidos: as esculturas belas e fantasiosas, os sabores diversos e cremosos deixaram-me encantada e desenharam um dos desafios culinários que coloquei a mim própria, assim como a ideia de um conjunto de posts dedicados a estes deuses da frescura. Se me propus, até ao final deste ano, trabalhar afincadamente na realização de gelados, pensei também em apresentar-vos os meus resultados sempre a par de uma bela fonte romana. Surgiram assim os Fontane & Gelati.
Hoje proponho-vos degustar um Gelado de Baunilha na Piazza Mattei, junto à Fontana delle Tartarughe. É uma fonte belíssima, numa pequena praça pouco movimentada. Tem uma história curiosa, uma vez que não foi construída no local para onde inicialmente tinha sido planeada. Por outro lado, as tartarugas que lhe dão nome não fazem parte do desenho inicial, tendo sido acrescentadas décadas depois, aquando de um restauro.
O gelado de baunilha, segundo se diz, deve ser o primeiro que aprendemos a fazer. Para mim seria sempre uma boa opção, pois todos cá em casa adoram este sabor. Para a sua realização inspirei-me numa receita do Jamie Oliver, muito embora tenha feito algumas alterações (na verdade eu nunca consigo seguir uma receita à risca! Freud talvez explique...), nomeadamente trocar o açúcar baunilhado por açúcar e vagem de baunilha.
Ingredientes:
3 gemas
100 g de açúcar
1 vagem de baunilha
250 ml de leite
300 ml de natas
Batem-se as gemas com o açúcar até ficar um creme esbranquiçado. Abre-se a vagem de baunilha ao meio e raspa-se a polpa que se acrescenta à mistura anterior. Leva-se o leite a aquecer com a vagem de baunilha a que já se retirou o interior. Depois do leite quente, mistura-se lentamente e mexendo sempre aos ovos e açúcar batidos. Depois de tudo incorporado, reserva-se e deixa-se arrefecer. Batem-se as natas para engrossar e quando o creme estiver frio misturam-se bem. Leva-se a congelar e, caso não se tenha uma sorveteira, deve retirar-se do congelador (freezer) de 2 em duas horas para mexer bem de forma a que não se formem cristais de gelo, garantindo a cremosidade do gelado.
Como na rua perto de nossa casa há uma amoreira, fui apanhar algumas bagas e servi o gelado acompanhado das amoras. Adoro a combinação do ácido da amora com o doce do creme de baunilha!
Bom apetite!
Tanto umas como os outros são uma verdadeira festa para os sentidos: as esculturas belas e fantasiosas, os sabores diversos e cremosos deixaram-me encantada e desenharam um dos desafios culinários que coloquei a mim própria, assim como a ideia de um conjunto de posts dedicados a estes deuses da frescura. Se me propus, até ao final deste ano, trabalhar afincadamente na realização de gelados, pensei também em apresentar-vos os meus resultados sempre a par de uma bela fonte romana. Surgiram assim os Fontane & Gelati.
Hoje proponho-vos degustar um Gelado de Baunilha na Piazza Mattei, junto à Fontana delle Tartarughe. É uma fonte belíssima, numa pequena praça pouco movimentada. Tem uma história curiosa, uma vez que não foi construída no local para onde inicialmente tinha sido planeada. Por outro lado, as tartarugas que lhe dão nome não fazem parte do desenho inicial, tendo sido acrescentadas décadas depois, aquando de um restauro.
O gelado de baunilha, segundo se diz, deve ser o primeiro que aprendemos a fazer. Para mim seria sempre uma boa opção, pois todos cá em casa adoram este sabor. Para a sua realização inspirei-me numa receita do Jamie Oliver, muito embora tenha feito algumas alterações (na verdade eu nunca consigo seguir uma receita à risca! Freud talvez explique...), nomeadamente trocar o açúcar baunilhado por açúcar e vagem de baunilha.
Ingredientes:
3 gemas
100 g de açúcar
1 vagem de baunilha
250 ml de leite
300 ml de natas
Batem-se as gemas com o açúcar até ficar um creme esbranquiçado. Abre-se a vagem de baunilha ao meio e raspa-se a polpa que se acrescenta à mistura anterior. Leva-se o leite a aquecer com a vagem de baunilha a que já se retirou o interior. Depois do leite quente, mistura-se lentamente e mexendo sempre aos ovos e açúcar batidos. Depois de tudo incorporado, reserva-se e deixa-se arrefecer. Batem-se as natas para engrossar e quando o creme estiver frio misturam-se bem. Leva-se a congelar e, caso não se tenha uma sorveteira, deve retirar-se do congelador (freezer) de 2 em duas horas para mexer bem de forma a que não se formem cristais de gelo, garantindo a cremosidade do gelado.
Como na rua perto de nossa casa há uma amoreira, fui apanhar algumas bagas e servi o gelado acompanhado das amoras. Adoro a combinação do ácido da amora com o doce do creme de baunilha!
Bom apetite!
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
Oriechetti com Camarão e Molho de Iogurte Grego
Como já devem ter percebido gosto muito dos sabores do mar. Por outro lado, a cozinha mediterrânica é talvez a que mais me encanta e reconforta. É por isso que os pratos de pasta com peixe ou marisco se encontram entre os meus favoritos!
Durante o mês que estive em Portugal, Julho passado, aproveitei para comer o peixe fresco que lá é maravilhoso e marisco, que é mais acessível do que aqui. A receita que trago hoje foi o jantar de um belo dia de Julho, talvez depois da praia... na verdade já não me lembro! Mas ficaram as fotos, e como gostei do resultado, partilho-o hoje aqui convosco.
Ingredientes:
Meio pacote de Oriechetti (pode ser qualquer outra massa de boa qualidade)
750 g de camarão inteiro de tamanho médio
200 g de tomate cereja
2 embalagens de iogurte grego (pode ser substituído por iogurte natural não açucarado e cremoso)
Sumo e raspa de meio limão
Sal, pimenta, azeite, alho e coentros qb
Descascar o camarão (de preferência qdo ainda não está totalmente descongelado). As cabeças podem ser aproveitadas para fazer um caldo, onde poderá cozer a massa ou que poderá reservar (congelando) para utilizar mais tarde noutro cozinhado (por exemplo para uma sopa de peixe).
Enquanto coze a massa em água temperada de sal (ou no caldo de cozedura das cabeças de camarão), frite o miolo do camarão em azeite com alho. Se não gostar de encontrar o alho, esmague os dentes de alho com a lâmina da faca utilizando-os para aromatizar o cozinhado, retirando antes de servir. Para maior sabor, picar os alhos finamente e não retirar.
Temperar de sal e pimenta, raspa de limão e sumo de metade do limão. Juntar os coentros grosseiramente picados e no final, quando o camarão já está praticamente cozinhado, os tomates cereja cortados ao meio. Para finalizar adicionar o iogurte, previamente mexido, e incorporar no molho do camarão. Por fim, juntar a massa cozida al dente e escorrida, envolvendo no molho e deixando ferver um minuto para absorver o sabor. Servir quente.
Experimentem e espero que vos agrade!
Durante o mês que estive em Portugal, Julho passado, aproveitei para comer o peixe fresco que lá é maravilhoso e marisco, que é mais acessível do que aqui. A receita que trago hoje foi o jantar de um belo dia de Julho, talvez depois da praia... na verdade já não me lembro! Mas ficaram as fotos, e como gostei do resultado, partilho-o hoje aqui convosco.
Ingredientes:
Meio pacote de Oriechetti (pode ser qualquer outra massa de boa qualidade)
750 g de camarão inteiro de tamanho médio
200 g de tomate cereja
2 embalagens de iogurte grego (pode ser substituído por iogurte natural não açucarado e cremoso)
Sumo e raspa de meio limão
Sal, pimenta, azeite, alho e coentros qb
Descascar o camarão (de preferência qdo ainda não está totalmente descongelado). As cabeças podem ser aproveitadas para fazer um caldo, onde poderá cozer a massa ou que poderá reservar (congelando) para utilizar mais tarde noutro cozinhado (por exemplo para uma sopa de peixe).
Enquanto coze a massa em água temperada de sal (ou no caldo de cozedura das cabeças de camarão), frite o miolo do camarão em azeite com alho. Se não gostar de encontrar o alho, esmague os dentes de alho com a lâmina da faca utilizando-os para aromatizar o cozinhado, retirando antes de servir. Para maior sabor, picar os alhos finamente e não retirar.
Temperar de sal e pimenta, raspa de limão e sumo de metade do limão. Juntar os coentros grosseiramente picados e no final, quando o camarão já está praticamente cozinhado, os tomates cereja cortados ao meio. Para finalizar adicionar o iogurte, previamente mexido, e incorporar no molho do camarão. Por fim, juntar a massa cozida al dente e escorrida, envolvendo no molho e deixando ferver um minuto para absorver o sabor. Servir quente.
Experimentem e espero que vos agrade!
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
Tarte de Amêndoa e Nozes Pecã
Este fim de semana fiz uma Tarte de Amêndoa e Nozes Pecã, seguindo uma receita de Tarte de Amêndoa que tenho comigo há muitos anos (escrita num caderninho!)! Foi-me dada por uma amiga dos tempos de faculdade e penso que foi retirada de um dos livros clássicos de receitas portugueses, mas não sei qual.
Apenas sei que a tarte sai sempre bem, agrada à maior parte das pessoas e esta em particular, quase não sobrevivia o tempo necessário para eu tirar uma foto. Quase in extremis (só restavam duas fatiazinhas!) lá consegui resgatar algumas fotos para vos mostrar juntamente com a receita.
A introdução das nozes pecã surgiu fruto da necessidade de complementar as amêndoas que eram insuficientes face ao indicado na receita. Ficou muito agradável, mas caso queiram seguir o original podem utilizar apenas amêndoas.
Ingredientes - Massa:
200 g de farinha com fermento
100 g de açúcar
100 g de margarina
1 ovo
3 colheres de sopa de leite
Derrete-se a margarina em banho maria e bate-se com o açúcar e o ovo inteiro. Em seguida, adiciona-se a farinha, misturando bem. Por fim junta-se o leite integrando cuidadosamente. Fica uma massa espessa que se espalha numa forma de tarte, de preferência com fundo amovível, devidamente untada e polvilhada. Vai ao forno a alourar ligeiramente.
Ingredientes - Recheio:
50 g de amêndoa pelada e cortada às tiras
50 g de noz pecã cortada em tiras
100 g de açúcar
100 g de margarina
3 colheres de sopa de leite
Mistura-se tudo e vai ao lume. Deixa-se ferver durante sete minutos. Tira-se do lume e deita-se na forma, sobre a massa que deve estar semi cozida. Para ligar melhor à massa, costumo furar essa base com um garfo ou palito, o que permite que o recheio não fique apenas à superfície. Levar ao forno para acabar de cozer, retirando quando estiver bem dourada.
Perfumada e crocante, esta tarte é agradável para um lanche ou para sobremesa.
Apenas sei que a tarte sai sempre bem, agrada à maior parte das pessoas e esta em particular, quase não sobrevivia o tempo necessário para eu tirar uma foto. Quase in extremis (só restavam duas fatiazinhas!) lá consegui resgatar algumas fotos para vos mostrar juntamente com a receita.
A introdução das nozes pecã surgiu fruto da necessidade de complementar as amêndoas que eram insuficientes face ao indicado na receita. Ficou muito agradável, mas caso queiram seguir o original podem utilizar apenas amêndoas.
Ingredientes - Massa:
200 g de farinha com fermento
100 g de açúcar
100 g de margarina
1 ovo
3 colheres de sopa de leite
Derrete-se a margarina em banho maria e bate-se com o açúcar e o ovo inteiro. Em seguida, adiciona-se a farinha, misturando bem. Por fim junta-se o leite integrando cuidadosamente. Fica uma massa espessa que se espalha numa forma de tarte, de preferência com fundo amovível, devidamente untada e polvilhada. Vai ao forno a alourar ligeiramente.
Ingredientes - Recheio:
50 g de amêndoa pelada e cortada às tiras
50 g de noz pecã cortada em tiras
100 g de açúcar
100 g de margarina
3 colheres de sopa de leite
Mistura-se tudo e vai ao lume. Deixa-se ferver durante sete minutos. Tira-se do lume e deita-se na forma, sobre a massa que deve estar semi cozida. Para ligar melhor à massa, costumo furar essa base com um garfo ou palito, o que permite que o recheio não fique apenas à superfície. Levar ao forno para acabar de cozer, retirando quando estiver bem dourada.
Perfumada e crocante, esta tarte é agradável para um lanche ou para sobremesa.
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
Gnocchi de Mandioquinha
Aqui em casa temos dois grandes apreciadores de gnocchi, sempre dispostos a comer uma refeição deste belo prato italiano e a diversificar as receitas que fazemos. Para além dos clássicos nhoques de batata, já experimentámos gnocchi de pinhão (brasileiro), gnocchi com espinafres e gnocchi de mandioquinha. São estes últimos que hoje vos trazemos.
A mandioquinha foi mais um dos felizes encontros culinários que tive aqui no Brasil! Junto-a na sopa, faço-a em puré para acompanhar carne ou peixe e entrou também na galeria dos ingredientes principais dos gnocchi.
A mandioquinha ou batata-baroa é um tubérculo originário dos Andes. Quando cozida, o seu aroma é delicado, fazendo até lembrar um pouco o das castanhas. Todavia é muito mais facilmente digerivel, o que a torna um ingrediente adequado até para as sopinhas dos bébés. As que utilizei tinham uma bonita cor amarela, deixando os gnocchi bem mais coloridos que os de batata.
Ingredientes:
8 mandioquinhas de tamanho médio
1 ovo
1 1/2 chávena (chícara) de farinha
3 colheres de sopa de margarina
Descarcar e cozer as mandioquinhas em água temperada de sal. Depois de cozidas, reduzir a puré com um espremedor de batatas, ou com um passe-vite. Juntar a margarina e o ovo batido e amassar bem. Ir juntando, gradualmente, a farinha (pode não ser necessária toda, ou precisar de mais um pouco) até a massa descolar das mãos, mas sem que fique excessivamente seca. Deve ser bem maleável, de forma a fazer rolinhos que, se cortam com cerca de um centímetro de comprimento, para fazer os gnocchi.
Coloca-se água a ferver, temperada de sal e quando esta estiver bem quente juntam-se os gnocchi. Quando cozidos, estes vêm à superfície. Devem ser retirados e colocados num prato de servir. Vão-se cozendo os gnocchi em porções (não devem ser deitados todos na panela ao mesmo tempo).
Os molhos para acompanhar os gnocchi podem ser diversos. Neste caso optei por um simples molho de tomate! Após colocar os gnocchi num prato de ir ao forno, reguei-os com o molho de tomate e polvilhei com mozarella ralado, levando ao forno a gratinar. Esta é sem dúvida uma confort food que nos deixa satisfeitos e animados para o resto do dia.
Certamente que vão gostar!
A mandioquinha foi mais um dos felizes encontros culinários que tive aqui no Brasil! Junto-a na sopa, faço-a em puré para acompanhar carne ou peixe e entrou também na galeria dos ingredientes principais dos gnocchi.
A mandioquinha ou batata-baroa é um tubérculo originário dos Andes. Quando cozida, o seu aroma é delicado, fazendo até lembrar um pouco o das castanhas. Todavia é muito mais facilmente digerivel, o que a torna um ingrediente adequado até para as sopinhas dos bébés. As que utilizei tinham uma bonita cor amarela, deixando os gnocchi bem mais coloridos que os de batata.
Ingredientes:
8 mandioquinhas de tamanho médio
1 ovo
1 1/2 chávena (chícara) de farinha
3 colheres de sopa de margarina
Descarcar e cozer as mandioquinhas em água temperada de sal. Depois de cozidas, reduzir a puré com um espremedor de batatas, ou com um passe-vite. Juntar a margarina e o ovo batido e amassar bem. Ir juntando, gradualmente, a farinha (pode não ser necessária toda, ou precisar de mais um pouco) até a massa descolar das mãos, mas sem que fique excessivamente seca. Deve ser bem maleável, de forma a fazer rolinhos que, se cortam com cerca de um centímetro de comprimento, para fazer os gnocchi.
Coloca-se água a ferver, temperada de sal e quando esta estiver bem quente juntam-se os gnocchi. Quando cozidos, estes vêm à superfície. Devem ser retirados e colocados num prato de servir. Vão-se cozendo os gnocchi em porções (não devem ser deitados todos na panela ao mesmo tempo).
Os molhos para acompanhar os gnocchi podem ser diversos. Neste caso optei por um simples molho de tomate! Após colocar os gnocchi num prato de ir ao forno, reguei-os com o molho de tomate e polvilhei com mozarella ralado, levando ao forno a gratinar. Esta é sem dúvida uma confort food que nos deixa satisfeitos e animados para o resto do dia.
Certamente que vão gostar!
terça-feira, 6 de setembro de 2011
Bolo de Abacaxi e Côco
Uma das bebidas preferidas da minha adolescência era a Piña Colada, mesmo que sem álcool, tinha aquela aura tropical que me transportava para um ambiente de férias e de ilhas exóticas pelo módico preço de uma bebida!
Por isso, para mim, e julgo que para muitas pessoas da minha geração, os sabores do abacaxi (ananás) e do côco, quando combinados, têm esta magia! Porque não tentar esta combinação vencedora num bolo? Com certeza que a ideia não é original, mas eu cheguei a esta receita sem maior inspiração que a de um cocktail que, provavelmente, não bebo há mais de vinte anos!
Ingredientes:
4 ovos
300 g de açúcar
150 ml de óleo de girassol
150 ml de polpa de abacaxi
50 g de côco ralado
250 g de farinha com fermento
Bater o açúcar com os ovos inteiros até obter uma mistura homogénea. Juntar o óleo e continuar a bater. Em seguida adicionar a polpa de abacaxi (eu preparei a polpa, reduzindo os pedaços do fruto a puré com a ajuda de uma varinha mágica) e o côco ralado. Misturar bem e, por fim, adicionar a farinha, envolvendo cuidadosamente. Levar a forno médio, em forma untada e polvilhada de farinha.
Fica um bolo muito fofo, no qual o sabor do abacaxi e do côco se combinam de forma perfeita.
Bom apetite!
Por isso, para mim, e julgo que para muitas pessoas da minha geração, os sabores do abacaxi (ananás) e do côco, quando combinados, têm esta magia! Porque não tentar esta combinação vencedora num bolo? Com certeza que a ideia não é original, mas eu cheguei a esta receita sem maior inspiração que a de um cocktail que, provavelmente, não bebo há mais de vinte anos!
Ingredientes:
4 ovos
300 g de açúcar
150 ml de óleo de girassol
150 ml de polpa de abacaxi
50 g de côco ralado
250 g de farinha com fermento
Bater o açúcar com os ovos inteiros até obter uma mistura homogénea. Juntar o óleo e continuar a bater. Em seguida adicionar a polpa de abacaxi (eu preparei a polpa, reduzindo os pedaços do fruto a puré com a ajuda de uma varinha mágica) e o côco ralado. Misturar bem e, por fim, adicionar a farinha, envolvendo cuidadosamente. Levar a forno médio, em forma untada e polvilhada de farinha.
Fica um bolo muito fofo, no qual o sabor do abacaxi e do côco se combinam de forma perfeita.
Bom apetite!
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
Migas à Alentejana com Entrecosto
Como alentejana que sou, de vez em quando gosto de fazer (e comer!) uma comidinha da minha terra. E se na maioria dos "comeres" Alentejanos o pão é rei, as Migas são dos pratos mais representativos desta região.
Pão, azeite, alho e temperos, as Migas Alentejanas, são consistentes na forma e textura, mas, ao mesmo tempo, devem desfazer-se na boca ao ser degustadas, espalhando os sabores que guardam, sejam da carne que vão acompanhar, seja dos espargos com que combinam tão bem.
Este fim de semana, fiz umas Migas com Entrecosto, para responder ao pedido de várias pessoas! Pareceram agradar, pois não sobrou nem uma migalha.
Ingredientes - Entrecosto:
Uma peça de Entrecosto (Costelinha) de porco
1 cabeça de alhos
Sal, pimenta e pimentão doce em pó, qb
Azeite qb
1/4 de pimentão encarnado
Sumo de um limão
2 folhas de louro
A carne, partida de forma a separar as costelinhas, deve ser temperada com antecedência com a pasta preparada com os restantes ingredientes. Tradiconalmente a carne é frita ao lume com azeite e um pouco de banha. No entanto, considero ser mais prático fazê-la no forno, ficando o resultado muito idêntico. Geralmente coloco a carne com o tempero e um pouco mais de azeite, num tabuleiro de ir ao forno, coberto com película de alumínio. Deixo cozinhar cerca de uma hora assim tapado. Depois retiro a folha de alumínio e deixo dourar, tendo o cuidado de ir virando os pedaços de carne com alguma frequência.
Ingredientes - Migas:
1 pão com cerca de 500 g, de preferência pão Alentejano (neste caso utilizei Pão Italiano)
4 dentes de alho espalmados
Azeite qb
Gordura da carne qb
Água para molhar o pão
2 laranjas para decorar e regar a carne e as migas
Partir o pão em pedaços e humedecer com água morna. Num tacho, deitar o azeite, os alhos espalmados com aajuda de uma faca e um pouco da gordura da carne. Se tiver um bom chouriço / linguiça alentejana, se colocar umas rodelas a fritar no azeite, para dar mais cor e sabor. Adicionar o pão previamente humedecido e, se necessário, adicionar um pouco mais de água para desmanchar bem o pão. No entanto deve ter-se cuidado pois estas migas devem deixar-se secar até adquirirem consistência. Para tal, devemos deixar ir cozendo as migas, mexendo, até que estas comecem a descolar-se do tacho. Quando tal começa a acontecer, devemos soltá-las movendo o tacho (como se faz com as homoletes), de forma a ficar uma espécie de rolo.
Decora-se o prato de servir à mesa, colocando o rolo de migas ao centro, a carne em redor e quartos de laranja, que serão espremidos, ao gosto de cada um, sobre a carne e as migas.
Espero que gostem!
1 cabeça de alhos
Sal, pimenta e pimentão doce em pó, qb
Azeite qb
1/4 de pimentão encarnado
Sumo de um limão
2 folhas de louro
A carne, partida de forma a separar as costelinhas, deve ser temperada com antecedência com a pasta preparada com os restantes ingredientes. Tradiconalmente a carne é frita ao lume com azeite e um pouco de banha. No entanto, considero ser mais prático fazê-la no forno, ficando o resultado muito idêntico. Geralmente coloco a carne com o tempero e um pouco mais de azeite, num tabuleiro de ir ao forno, coberto com película de alumínio. Deixo cozinhar cerca de uma hora assim tapado. Depois retiro a folha de alumínio e deixo dourar, tendo o cuidado de ir virando os pedaços de carne com alguma frequência.
Ingredientes - Migas:
1 pão com cerca de 500 g, de preferência pão Alentejano (neste caso utilizei Pão Italiano)
4 dentes de alho espalmados
Azeite qb
Gordura da carne qb
Água para molhar o pão
2 laranjas para decorar e regar a carne e as migas
Partir o pão em pedaços e humedecer com água morna. Num tacho, deitar o azeite, os alhos espalmados com aajuda de uma faca e um pouco da gordura da carne. Se tiver um bom chouriço / linguiça alentejana, se colocar umas rodelas a fritar no azeite, para dar mais cor e sabor. Adicionar o pão previamente humedecido e, se necessário, adicionar um pouco mais de água para desmanchar bem o pão. No entanto deve ter-se cuidado pois estas migas devem deixar-se secar até adquirirem consistência. Para tal, devemos deixar ir cozendo as migas, mexendo, até que estas comecem a descolar-se do tacho. Quando tal começa a acontecer, devemos soltá-las movendo o tacho (como se faz com as homoletes), de forma a ficar uma espécie de rolo.
Decora-se o prato de servir à mesa, colocando o rolo de migas ao centro, a carne em redor e quartos de laranja, que serão espremidos, ao gosto de cada um, sobre a carne e as migas.
Espero que gostem!
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
Bolo de Iogurte e Banana
Há mais de quinze anos, estive a trabalhar em Cabo Verde. Nessa altura, a realidade que aí encontrei foi a de um país pobre, em que tudo se distanciava muito do que conhecia na Europa, tanto no que se refere às infraestruturas, ao poder de compra das pessoas, aos bens e serviços disponíveis, como, e mais importante, na forma como o seu povo encarava a vida.
Mais voltados para o momento presente, sentiam a alegria das pequenas coisas! Tendo tão pouco, pareceram-me infinitamente mais felizes e gratos pelas suas pequenas bençãos e conquistas do que nós, que tanto tinhamos, conseguíamos manifestar. Foi para mim uma lição de vida e, confesso, foi um dos sítios onde deixei um pouco da minha alma e de onde regressei com sódade!
Foi também em Cabo Verde que provei pela primeira vez Bolo de Banana. Há diversas receitas (que tenho num livro que lá comprei, como é meu hábito!!!), mas o bolo que hoje vos trago é apenas inspirado na vontade de ter um bolo com o sabor doce da banana. Como gosto do contraste do doce com um ligeiro travo ácido, misturei iogurte natural e raspas de lima.
Ingredientes:
4 ovos
300 g de açúcar
150 ml de óleo de girassol
1 banana
1 copo de iogurte natural
raspa de uma lima
300 g de farinha com fermento
Bater os ovos inteiros com o açúcar até obter uma mistura homogénea. Acrescentar o óleo e continuar a bater mais um pouco. À parte bater uma banana com o iogurte, utilizando a varinha mágica ou o copo liquidificador. Juntar esta mistura à massa e integrar bem. Por fim adicionar a farinha e misturar sem bater muito. Levar a cozer em forno médio, numa forma untada e polvilhada de farinha.
É um bolo fofo e agradável, que faz o gosto de miúdos e graúdos.
Espero que gostem e, se puderem, que visitem Cabo Verde!
(Fotos de Ingo Wölbern, in Wikipedia) |
Mais voltados para o momento presente, sentiam a alegria das pequenas coisas! Tendo tão pouco, pareceram-me infinitamente mais felizes e gratos pelas suas pequenas bençãos e conquistas do que nós, que tanto tinhamos, conseguíamos manifestar. Foi para mim uma lição de vida e, confesso, foi um dos sítios onde deixei um pouco da minha alma e de onde regressei com sódade!
Foi também em Cabo Verde que provei pela primeira vez Bolo de Banana. Há diversas receitas (que tenho num livro que lá comprei, como é meu hábito!!!), mas o bolo que hoje vos trago é apenas inspirado na vontade de ter um bolo com o sabor doce da banana. Como gosto do contraste do doce com um ligeiro travo ácido, misturei iogurte natural e raspas de lima.
Ingredientes:
4 ovos
300 g de açúcar
150 ml de óleo de girassol
1 banana
1 copo de iogurte natural
raspa de uma lima
300 g de farinha com fermento
Bater os ovos inteiros com o açúcar até obter uma mistura homogénea. Acrescentar o óleo e continuar a bater mais um pouco. À parte bater uma banana com o iogurte, utilizando a varinha mágica ou o copo liquidificador. Juntar esta mistura à massa e integrar bem. Por fim adicionar a farinha e misturar sem bater muito. Levar a cozer em forno médio, numa forma untada e polvilhada de farinha.
É um bolo fofo e agradável, que faz o gosto de miúdos e graúdos.
Espero que gostem e, se puderem, que visitem Cabo Verde!
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